Reflita

"Claro que há respostas certas e erradas. O equivoco está em ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida, são feitos. E com isto, ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se aventurar e errar, sem saber que, para uma resposta certa, milhares de tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haja um dia em que os alunos serão avaliados também pela ousadia dos seus vôos... Pois isto também é conhecimento". Rubem Alves

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

O desenvolvimento da criança


brincar e desenvolvimento infantil
O desenvolvimento de uma criança certamente depende de muitos fatores e as descobertas resultantes de pesquisas científicas, contribuem cada vez mais para que a saúde infantil seja protegida. Parece que a dívida social do nosso pais começa a ser considerada: muitos programas tem sido criados para dar assistência às famílias carentes, combater a desnutrição e as doenças infantis. Entretanto, o desenvolvimento integral de uma criança compreende também aspectos referentes a fatores emocionais, sociais e intelectuais dos quais dependerá a qualidade de vida que terá. A saúde integral, aquela que abrange a saúde emocional e intelectual, precisa ser bem cultivada desde a primeira infância para que o jovem e o adulto no qual a criança irá se transformar, cheguem a ser cidadãos felizes e equilibrados.

A ADEQUAÇÃO DOS ESTÍMULOS
A nutrição emocional e intelectual de uma criança é tão importante quanto sua alimentação. Da mesma forma que submeter uma criança a esforços físicos, inadequados ao seu tamanho, pode ser prejudicial, submetê-la a estresses emocionais ou intelectuais será expô-la a alterações de personalidade e, por outro lado, privá-la de determinadas estimulações poderá significar a privação do desenvolvimento intelectual e psicomotor.

Hoje sabemos que o bebê, ainda no ventre da mãe, já é suscetível a influências externas e que até os macacos precisam de afeto. Pesquisas do Prof. Dr. Enzo Azi demonstraram algumas conseqüências da carência afetiva na infância:

Efeitos físicos: indiferença, fraca reação a estímulos, falta de apetite, pouco aumento de peso e palidez.

Efeitos emocionais: deficiência emocional, inclinação à esquizofrenia, conduta anti-social, agressão hostil, incapacidade para entender e aceitar limitações, incapacidade para dar e receber afeto e insegurança na adaptação ao meio.

Efeitos intelectuais: rebaixamento de Q.I. por falta de estímulo e motivação. Não vamos aqui discutir as razões que podem levar uma criança a sentir carência afetiva, mas vamos abordar esta questão em dois de seus múltiplos aspectos: a criança que não recebe por parte do adulto a atenção que necessita e a criança que não tem um adulto competente para interagir com ela.
 Nylse Cunha

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